A Libertadores “de verdade” mostra a atual realidade do Galo.

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Valadarense, atleticano, funcionário público, casado com Ester Spínola e pai de Theo.

Não adianta colocar só na conta de Levir Culpi a péssima participação do Atlético na fase de grupos da Libertadores.

O técnico Levir Culpi tem uma grande parcela de responsabilidade pelo fraco desempenho do time em campo, mas a montagem do elenco e a má fase de alguns jogadores explicam os resultados negativos na principal competição continental.

Carências do elenco, jogadores tecnicamente fracos e o modelo de jogo adotado são os principais problemas do Galo nesse início de ano. Desde o último jogo da pré-Libertadores no Independência, o esquema defensivo com 3 volantes adotado pelo treinador não vem funcionando. E a consequência foi nenhum marcado gol nas 3 últimas partidas da Libertadores e 2 gols sofridos desde então (derrotas para o Cerro em casa e ontem para o Nacional).

Pergunta-se: a crítica ao trabalho do técnico Levir Culpi é justa? Com certeza, pois o mesmo insiste numa formação que fez o time cair de produção ofensiva, deixando Ricardo Oliveira seu principal goleador, muitas vezes marcando a saída de bola adversária no meio campo. O desempenho pífio na Libertadores tem um ponto positivo, mostra ao torcedor “iludido” com o discurso da diretoria e do próprio técnico que o clube estaria apto a disputar todas as competições do ano, que a realidade é outra.

A mentira como dizem tem “pernas curtas” e logo no primeiro “teste” real a equipe do Galo vem sucumbindo facilmente aos adversários mais qualificados do continente. E observem que o Grupo do Atlético é “teoricamente” considerado um dos mais fracos. Se o comando técnico não vem correspondendo à expectativa do torcedor, muito menos a titularidade de jogadores como Patric, Fábio Santos e Elias é justificada na equipe titular de Levir Culpi.

Elias virou um meia ou ponta que não marca e não joga, pouco contribuindo para a bola chegar nos atacantes Cazares e Pastor, enfim, sua função na equipe é questionável. Com os laterais Patric e Fábio Santos a história é parecida, apoiam muito pouco e defensivamente são facilmente envolvidos pelos adversários. A bronca da torcida com o Patric é antiga, mas o treinador banca o fraco lateral na equipe principal.

A direção de futebol também tem grande responsabilidade nas deficiências do elenco atleticano. Sabia-se há tempos das dificuldades que viriam na Libertadores e início do brasileirão que se aproxima. Pois bem, se as principais carências do clube estão na lateral esquerda e centroavante, porquê a contratação de outro meia esquerdo como Geuvânio? Definitivamente não era a prioridade, já que Luan, Chará, Maicon Bolt e até Vinícius podem atuar na posição.

Conclusão: na ausência de R. Oliveira o Galo só tem o jovem Alerrandro para a posição, e na vaga de Fábio Santos, o “incrível” Hulk. Só mudar de técnico não adianta, o Atlético faz isso todo ano, enquanto o principal rival vai pelo caminho oposto e está colhendo os frutos da regularidade. Mais importante para o Galo é montar um elenco equilibrado e praticar um futebol mais ofensivo dentro de casa, pelo menos. Só assim, quem sabe, poderá alcançar uma “improvável” classificação para as oitavas da Libertadores, e formar uma equipe mais competitiva para o
restante da temporada.

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