Tradição mantida na Copa do Brasil

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Mesmo com derrota para o rival, Cruzeiro se classifica e está na briga pelo hepta.

Apesar da derrota por 2 a 0 para o Atlético Mineiro, o Cruzeiro chegou em mais uma semifinal de Copa do Brasil. Com seis títulos na competição nacional, o cabuloso vai em busca do hepta. A camisa do Cruzeiro é pesada e a história que tem na Copa do Brasil mostra que não pode ser subestimado.

O segundo jogo das quartas de final contra o Atlético Mineiro não foi fácil. Jogando no Independência, o time comandado por Rodrigo Santana teve muito mais posse de bola logo no início, mas as duas primeiras grandes chances do jogo foram do Cruzeiro. Robinho livre na área desperdiçou uma grande chance, após finalizar de perna esquerda, enquanto Patric quase fez gol contra em desvio de cabeça. O Cruzeiro ainda teve mais uma chance com Robinho, mas o chute de perna esquerda na entrada da área não saiu como ele queria. Após esses três lances de perigo, o Atlético Mineiro tomou conta do jogo, pressionou e conseguiu um gol ainda no primeiro tempo com Cazares.

No segundo tempo, o time atleticano continuou em cima, mas muitas vezes sem organização. O Cruzeiro seguia retraído, uma tática muito perigosa e acertou apenas um contra-ataque, quando Pedro Rocha até balançou as redes, mas o gol foi anulado pelo VAR. O time cruzeirense abdicou de atacar, mesmo tendo muito espaço para tentar jogadas. Já o Atlético Mineiro precisava de no mínimo mais dois gols para pelo menos pensar no pênaltis, colocou pressão, mas só chegou ao segundo gol nos acréscimos. O lateral-direito Patric acertou uma bomba de fora da área e deixou a torcida atleticana esperançosa. O mantra do “eu acredito” ecoou mais forte no Independência, mas o Cruzeiro conseguiu se segurar nos três minutos que restavam de partida. O goleiro Fábio, o zagueiro Dedé e o lateral-direito Orejuela, uma surpresa na escalação, foram os destaques do time cruzeirense, que teve os desfalques dos titulares Thiago Neves e Cabral.

Para o torcedor atleticano ficou o alento de vencer o rival e ver o time jogar bem, mesmo não se classificando. No Campeonato Brasileiro, o time é o 4º colocado com 19 pontos, 7 a menos que o líder Palmeiras. Já na Copa Sul-Americana, tem pela frente o Botafogo, um algoz recorrente, como adversário nas oitavas de final. Disputar o título na competição continental talvez seja mais real que no Campeonato Brasileiro, ainda que o presidente Sette Câmera tenha desdenhado da Sul-Americana, dizendo ano passado, que o torneio é “segunda divisão da Libertadores da América”.

O Cruzeiro seguirá em uma sequência pesada, lembrando que o time não terá vida fácil, pois precisa se recuperar no Campeonato Brasileiro, mesmo tendo jogos intercalados contra o River Plate na Libertadores. Depois ainda terá o Internacional nas semifinais da Copa do Brasil.

Mano Menezes ainda tem muito trabalho pela frente. Fazer o time jogar com mais intensidade será necessário, pois não dá para ficar jogando retraído toda vez. O hepta na Copa do Brasil é uma boa possibilidade, são quatro jogos para isso. Já a Libertadores o buraco é mais embaixo, o River Plate é o atual campeão, mas o Cruzeiro está na briga, enquanto no Campeonato Brasileiro o time já está fora da disputa do título e necessita sair de vez da luta contra o rebaixamento.

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