Corneta – Copa do Mundo

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Valadarense, atleticano, funcionário público, casado com Ester Spínola e pai de Theo.

Corneta ativada para a Copa do Mundo

No País do Futebol de alguns milhões de “técnicos”, agradeço o espaço para tocar a minha corneta. A Copa do Mundo não tem nada a ver com eliminatórias sul-americanas e amistosos onde a seleção brasileira convenceu. É outra competição, de tiro curto, um erro fatal vem a eliminação. A Seleção Brasileira depende muito mais da criatividade de Philippe Coutinho do que do individualismo de Neymar. Apostando em suas convicções desde o Corinthians campeão mundial de 2012, nosso Adenor, apelidado em 2013 de “Empatite”, mantém o manjado 4-1-4-1 e compactação defensiva sem a bola, esse esquema vai bem até a página 2 do “manual”, uma forte marcação na saída de bola com apenas um volante protegendo a zaga pode custar uma eliminação na Copa e os adversários sabem muito bem explorar isso.

Apesar de ter os jogadores mais valiosos do mundo o Brasil está longe de ter o melhor “time”, terá que provar isso agora na Rússia, porque quando enfrentou as grandes escolas do futebol europeu, como a retranca da Inglaterra, só deu 1 chute a gol e suou bastante para vencer o time B da Alemanha por 1 a 0. O corte de Dani Alves colocou uma interrogação na lateral direita, e provavelmente na fase de mata-mata a entrada de Fernandinho no lugar de um atacante é certa para fortalecer a defesa.

Favoritas ao título junto com o Brasil, aponto a Espanha, Alemanha e França, nessa ordem, explico. A Espanha está jogando o melhor futebol atualmente, espancou a Argentina por 7 a 2, tem a melhor dupla de zaga do mundo (Piquet e Sérgio Ramos), maestros como Iniesta e David Silva, e ainda se renovou com Isco, Lucas Vasquez e Asensio do Real Madri, além das opções de ataque com Diego Costa, Paco Alcácer e Aspas. Favoritaça ao título mundial.

A Alemanha manteve a base campeã em 2014 (Neuer, Hummels, Boateng, Khedira,
Kroos, Gündogan, Özil, Müller), com padrão de jogo bem definido pelo técnico Joachin Löw há mais de uma década no comando da seleção. A seleção também naturalmente se renovou com Kimmich (Bayern), Werner (RB Leipzig), Draxler (PSG) e Goretzka (Schalke). Esta será a primeira copa do bom atacante Marco Reus (Borussia Dortmund), cortado por lesão em 2014.

A França tem uma nova geração altamente habilidosa, observei atentamente no amistoso contra a Itália a velocidade impressionante do trio de ataque Mbappé (PSG), Griezmann (Atlético de Madri) e Dembelé (Barcelona), orquestrada pelo ótimo meio-campista Pogba (Manchester United). Definitivamente tem o jogo de transição em contra-ataque mais rápido do mundo, superior ao trio brasileiro Neymar-Jesus-Coutinho.

Apostaria como surpresa na Copa a eficiente retranca da Inglaterra e a boa seleção da Bélgica. Portugal atual campeão europeu não deve repetir o sucesso da Euro, CR7 está no final de seu ciclo e a seleção é mediana, já a Argentina tem um problema crônico, tem ótimos atacantes mas o resto do time não acompanha, a paulada de 7 a 2 que levou da Espanha dá uma dimensão do que estou falando.

Voltarei aqui para soar a segunda corneta, após a estreia da Seleção Brasileira contra a Suíça!

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