Valadarense vice-campeã do World Master Jiu-Jítsu IBJJF Championship

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Foi a segunda medalha de Kátia Guimarães disputando o mundial da IBJJF como faixa-preta. Na temporada de 2017, a valadarense ficou com a medalha de bronze.

Kátia Guimarães no pódio do World Master Jiu-Jítsu IBJJF Championship 2018 (foto: divulgação/IBJJF)

Kátia Guimarães participou do World Master Jiu-Jítsu IBJJF Championship 2018, competição promovida pela International Brazilian Jiu-Jítsu Federation (IBJJF) e disputada entre os dias 22 e 25 de agosto, no Las Vegas Convention Center – Hall C4, em Las Vegas, Estados Unidos. Competindo na categoria faixa-preta máster 2 médio, a valadarense que representa a equipe Pedro Pina BJJA venceu na semifinal a brasileira Marcia Sousa (Demian Maia Jiu-Jítsu), mas perdeu na final para a japonesa naturalizada canadense Emily R. Kwok (Alliance). Na mesma competição em 2017, Kátia Guimarães já tinha ficado com a medalha de bronze.

A valadarense ficou contente com mais um bom resultado conquistado no mundial da IBJJF. “Eu vim para Las Vegas competir em um dos campeonatos mais importantes da minha categoria. Ano passado estreando no mundial de faixa-preta fiquei em terceiro lugar e agora no meu segundo ano fui a vice-campeã. Quero disputar essa competição ano que vem e o objetivo é pegar a medalha de ouro. Esse campeonato mundial muitos lutadores tem o sonho de lutar, graças a Deus tenho conseguido participar e ainda pegar medalhas”, disse.

Vida em Abu Dhabi
Kátia Guimarães nasceu em Governador Valadares e morou na cidade até 2006, quando foi para Teresópolis, cidade do marido e também faixa-preta, Pedro Pina. Chegou em Abu Dhabi em 2009 para acompanhar o marido que recebeu um convite para trabalhar com o jiu-jítsu nas escolas. Depois de graduar na faixa-marrom em 2014, a valadarense também começou a trabalhar com o jiu-jítsu dando aulas em uma escola feminina, além de participar de competições. Todo ano volta a cidade natal para visitar os familiares.

Kátia Guimarães com colegas de trabalho em Abu Dhabi (foto: arquivo pessoal Kátia Guimarães)

Kátia Guimarães visitou o Centro de Treinamento Diego Balloutta, nas férias de 2017 (foto: arquivo pessoal Kátia Guimarães)

De acordo com Kátia Guimarães, as suas principais conquistas como faixa-preta no jiu-jítsu foram as duas medalhas (bronze e prata) nos mundiais de 2017 e 2018. Também destacou os bons resultados na faixa-marrom, como os títulos no International Master IBJJF Championship South America 2017, no Master International Jiu-Jítsu Championship 2016 e o vice-campeonato do European Jiu-Jitsu IBJJF Championship 2017.

Outro momento marcante na carreira foi a graduação na faixa-preta ainda no pódio, após conquistar o título do International Master IBJJF Championship South America, em 2017. A valadarense explicou como tem sido viver de jiu-jítsu. “Eu já fazia jiu-jítsu antes de conhecer meu esposo e iniciei nesse esporte porque eu tinha muitos amigos que faziam, então fui para experimentar e nunca mais parei. Recebi a faixa-preta no pódio quando me sagrei campeã South America, foi um momento especial na minha vida. Meu sonho era chegar até a faixa-preta e graças a Deus corri atrás e consegui com muita garra e persistência. Eu não imaginava que iria viver do esporte, porque como muitos sabem, é muito difícil viver somente do jiu-jítsu, mas graças a Deus tive a oportunidade e estou muito feliz”.

Após o título no International Master IBJJF Championship South America 2017, Kátia Guimarães recebeu a faixa-preta (foto: arquivo pessoal Kátia Guimarães)

Kátia Guimarães revelou como é a rotina nos Emirados Árabes, tendo que conciliar o tempo de trabalho, treinar para competições e a família. “Saio de casa por volta das 7h30 e deixo meu filho na escola e vou para a minha para dar aula. Em Abu Dhabi trabalho em escola feminina dando aula de jiu-jítsu das 8 da manhã até às 15 horas. Quando chego em chego em casa organizo tudo para o outro dia, pois também sou dona de casa normal. Descanso um pouco e saio às 18h30 saio para treinar. Final de semana eu e meu marido saímos com nosso filho para passear”.

A importância do jiu-jítsu
Segundo Kátia Guimarães, o número de mulheres que aderem ao jiu-jítsu cresce a cada dia. Ela contou sobre a importância do esporte na vida dela. “O índice de mulheres praticando jiu-jítsu tem aumentado, seja para buscar qualidade de vida, para saber se defender ou até para viver do esporte. Todas nós mulheres temos que saber nos defender, ainda mais nos dias de hoje que tem acontecido muita agressão. Vale ressaltar que o jiu-jítsu não é feito para agredir e sim para se defender. Esse esporte na minha vida não é só uma arte marcial, o jiu-jítsu me ajudou a ter mais confiança em mim mesma e força de vontade em tudo que eu quero fazer. Eu aconselho que quem for entrar nunca desistir do jiu-jítsu, mesmo que você não queira ser um profissional na arte”, finalizou.

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