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Por todo o contexto vivido pelo torcedor cruzeirense que esteve na Arena MRV, foi uma vitória de lavar a alma.
Cruzeiro venceu o primeiro clássico realizado na Arena MRV (foto: Staff Images/Cruzeiro)
O Cruzeiro venceu o Atlético por 1 a 0 no clássico realizado na Arena MRV e conseguiu um respiro na tabela de classificação do Brasileirão. Sabemos que tudo o que acontece em um clássico pode potencializar uma crise ou uma subida de moral. A vitória na casa do rival pode significar uma virada de chave para o time comandado por Zé Ricardo na sequência da competição.
Pressionado na tabela, flertando com a zona de rebaixamento e com um futebol ruim nos últimos jogos. Esse era o contexto da situação do Cruzeiro para enfrentar o Atlético. Mesmo jogando fora de casa, o time de Zé Ricardo foi muito organizado taticamente e quase não sofreu. A vitória foi merecida.
Apesar de uma ou outra bobeira, Castán e Neris fizeram um jogo firme. A trinca do meio campo com Jussa, Felipe Machado e Lucas Silva deu uma boa dinâmica, com Matheus Pereira tendo liberdade de flutuar próximos aos atacantes Bruno Rodrigues e Arthur Gomes. Mas não podemos deixar de destacar as atuações muito boas dos laterais William e Kaiki. Que jogo fez o jovem lateral-esquerdo enquanto esteve em campo. Vale ressaltar o bom desempenho do jovem Japa, que entrou no lugar do Kaiki e manteve o nível na lateral esquerda. Rafael Elias quando teve sua oportunidade de entrar na segunda etapa conseguiu também ser muito útil e incomodou a defesa atleticana.
Kaiki fez um grande jogo e foi o melhor do Cruzeiro no clássico (foto: Staff Images/Cruzeiro)
Absurdos
Ainda sobre o clássico, foi inadmissível o tratamento dado ao torcedor cruzeirense que não pôde levar instrumentos musicais, faixas e bandeiras. O torcedor teve a “companhia” de tapumes e tela colocados na arquibancada que atrapalhavam a visão de jogo. Ainda teve relatos de retirada de bebedouros, a água que estava sendo vendida era congelada e não venderam cerveja com álcool. Mas o pior de tudo foi a bizarrice de banheiros sem portas e materiais de higiene. Um absurdo. Covardia! Tudo isso com a justificativa de “proteger o patrimônio”.
E o pós-jogo também teve outra coisa absurda, quando cortaram o áudio do microfone do Zé Ricardo. Os jornalistas tiveram que ficar amontoados para conseguir ouvir o treinador cruzeirense. Isso tudo por conta de uma bandeira do Cruzeiro na mesa. Todas essas atitudes mostram o nível de mediocridade da diretoria do Atlético. Atitudes sujas e baixas como essa devem ser expostas.
Próximo desafio
Voltando a situação do Cruzeiro no Brasileirão, o time ainda segue próximo da zona de rebaixamento e tem quatro pontos de vantagem sobre o Vasco, primeiro time do Z4. Na próxima quarta-feira (24), a Raposa enfrentará o Bahia, time que tem os mesmos 34 pontos do Cruzeiro, em um confronto direto. O duelo contra o tricolor baiano será no Mineirão, local que o Cruzeiro ainda não conseguiu vencer um mísero jogo nesta temporada. Se a equipe de Zé Ricardo manter o padrão de jogo que teve no clássico, a vitória é bem possível de acontecer, mas os jogadores não podem relaxar, pois a luta continua!
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