Libertadores: Cruzeiro tem a vaga, falta o time

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Valadarense, cruzeirense, administrador, casado com Camilla S. Vieira e pai de Felipe Isac.

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Tiago Isac, cruzeirense, administrador, casado com Camilla S. Vieira e pai de Felipe Isac

O jogo contra o Fluminense deixou um questionamento aos cruzeirenses: afinal, que time é esse? Um time capaz de reverter resultados ou é o time que jogou de forma patética contra o Flamengo no Ninho Urubu, numa atuação fraquíssima, sem vontade e criatividade para atacar o adversário?

Foram poucas as modificações na partida contra o Fluminense, saíram Alisson, Henrique e Rafael Marques e entraram Rafinha, Lucas Silva e Rafael Sóbis. O time foi mais organizado, apesar dos sustos, soube se portar diante de um adversário que ainda tem objetivo no campeonato. Mas ainda é pouco para as ambições do clube visando o ano de 2018, principalmente para a Copa Libertadores da América.

Mano Menezes tem o seu esquema tático definido, concordemos ou não com ele. A questão é se ele tem a disposição o elenco ideal para esse esquema para o principal campeonato a ser disputado no próximo ano. A resposta é clara e cristalina: Não! Pelo que vimos contra o Flamengo, é inimaginável Rafael Marques fazendo dois gols no River Plate, nosso capitão Henrique comandando o meio e Ezequiel, esse sem comentários, dentre outros. A diretoria terá muito trabalho, não é terra arrasada, mas não será apenas uma ou outra contratação pontual para resolver.

Falta criatividade ao time, principalmente quando Arrascaeta não joga. O Robinho nos passa sensação de que escolhe o jogo em qual quer realmente jogar, e isto ficou claro contra o Fluminense, onde ele foi um pouco mais proativo, então não é confiável. As jogadas de Alisson e Diogo Barbosa eram meio previsíveis, ainda sim armas interessante que funcionavam nas ações ofensivas. A questão é como supriremos a falta do nosso lateral? Talvez o único jogador inquestionável no time, mas isso é tema para um próximo post.

Não há quem aguente mais a falta de um centroavante, o número 9 clássico, o Mano Menezes não pode continuar confiando em Rafael Sóbis, atacante com currículo e salário alto, mas que entrega tão pouco ao time. O gol perdido na última partida foi imperdoável, falta comprometimento, respeito e vontade, está claro que não quer mais continuar e a torcida também não tem mais paciência.

A saída do Ábila tinha sido até então, antes da venda de Diogo Barbosa, com certeza o grande erro dos cartolas e do treinador na temporada. É imprescindível um atacante que defina com qualidade. Marcelo Moreno que se especula há algum tempo pode ajudar bastante, mas caberia a Mano adapta-lo ao esquema, coisa que não fez com o argentino.

Um dos poucos setores confiáveis do Cruzeiro, a zaga com Manoel/Leo e Murilo, não podem jogar toda uma temporada, levando em consideração o histórico de lesões dos mesmos. Já o Dedé, infelizmente não podemos contar com ele, e na Libertadores não pode haver surpresas. Depois de dois anos longe da maior competição da América, não podemos entrar só para disputar. Já tivemos muito tempo para planejarmos, treinador mantido, diretoria nova, 2018 vem aí cheio de expectativas para o torcedor cruzeirense, a confiança terá que ser correspondida já esse ano, com movimentações e com planejamento.

Não há mais espaços para incertezas, a diretoria atual repete o erro de gestões passadas dos irmãos Perrelas, o que põe em risco o nosso próximo ano. Precisamos de um grupo forte, hoje há muitas carências em setores específicos como as laterais e ataque. Tempo ainda temos para trabalhar, chegar com força e buscar levantar a terceira taça da mais importante competição continental. Eu tenho fé, sou cruzeirense e 2018 é tudo nosso!

 

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